Agende-se para as Salas de Comunicações!
Sessão de Comunicações 01
Dia 04 de dezembro de 2013
Local: Bloco 5 O B – sala 300
Das 14 às 18 horas
Tema norteador: História do rádio
Barão Wilson Fittipaldi e a invenção do radiojornalismo esportivo automotor
Palestrante: Rafael Duarte Oliveira Venâncio
E-mail: rdovenancio@gmail.com
Resumo: Falecido em 2013, o radialista Wilson Fittipaldi, conhecido como “Barão”, é a principal força-motriz de um legado que compreende tanto a construção do automobilismo brasileiro, bem como sua midiatização. Utilizando o rádio como principal meio de difusão jornalística, o Barão fez que o esporte automotor se tornasse uma paixão nacional – fonte de ídolos e campeões, tal como o seu filho Emerson Fittipaldi – bem como transformar sua agenda noticiosa em um hábito semanal. O presente artigo busca sistematizar o legado comunicacional do Barão Fittipaldi, bem como verificar de qual maneira a midiatização foi responsável pela popularização do automobilismo enquanto fenômeno sócio-comunicacional no Brasil.
Repórter Esso: o que foi o programa, seu contexto histórico e sua ideologia
Palestrantes: Diélen dos Reis Borges Almeida/Suzana Rosa Arantes
E-mails: dielenrb@yahoo.com.br/suzanaarantes27@gmail.com
Resumo: Este artigo faz um recorte na história do rádio nacional e internacional, ao tomar como objeto O Repórter Esso, um programa jornalístico de notícias nacionais e internacionais, transmitido pela rádio Nacional do Rio de Janeiro de 1941 a 1968. Descreve-se o que foi o programa, discute-se sua relação com o contexto histórico da época em que era transmitido, com destaque para a Segunda Guerra Mundial e o governo Getúlio Vargas, e reflete-se a respeito de sua influência ideológica sobre a sociedade brasileira. A metodologia adotada foi a revisão bibliográfica, especialmente as publicações do Prof. Dr. Luciano Klöckner.
"Você verá por mim": no ar, a radionovela e os programas de auditório no dial em Minas.
Palestrante: Graziela Valadares Gomes de Mello Vianna
E-mail: grazielavmv@hotmail.com
Resumo: O artigo tem como objetivo refletir sobre as textualidades que constituem dois gêneros de programas que se tornaram populares no rádio brasileiro entre as décadas de 1930 e 1950: os programas de auditório e as radionovelas. Consideramos as textualidades de tais programas como indicadores privilegiados do potencial expressivo da linguagem sonora. Partiremos de um breve panorama histórico de tais programas no Brasil e, mais especificamente, em Minas Gerais. A partir desse panorama, faremos uma reflexão acerca dos "textos" conformados pela estrutura de tais programas, que entendemos como dispositivos midiáticos independentes do meio em que circulam. Dispositivos independentes no sentido em que extrapolam o ato de ouvir ao escaparem das ondas hertzianas, tornando-se assim um acontecimento social, que ganha as revistas, jornais, publicações especializadas e, posteriormente, a TV.
A história do rádio educativo no Brasil: in foco o programa Universidade do Ar
Palestrante: Maria Helena Cicci Romero
E-mail: mhcicci@yahoo.com.br
Resumo: Simultaneamente à criação e ao desenvolvimento do Serviço de Radiodifusão Educativo/SRE, algumas experiências particulares destacaram-se na radiodifusão educativa, sendo alternativas ao sistema oficial de ensino. A primeira a ser realizada foi o programa Universidade do Ar, vinculado pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro e criado no ano de 1941 pelo diretor da Emissora, Gilberto de Andrade, sob a supervisão da Divisão de Ensino Secundário do Ministério da Educação e Cultura (MEC), dirigida, naquela época, pela professora Lúcia de Magalhães. Os objetivos específicos desta comunicação são: verificar as contribuições de Roquette-Pinto para a inserção da rádio educativa em nosso país e apresentar como se deu o ensino à distância via rádio no Programa da Universidade do Ar veiculado pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro destinado aos professores secundaristas.
Revista sertaneja: a revista do rádio e do disco.
Palestrante: Jaqueline Souza Gutemberg
E-mail: jac.gut@hotmail.com
Resumo: A Revista Sertaneja foi um veículo de divulgação dos artistas do rádio, publicada pela Editora Prelúdio, entre os anos de 1958 e 1960. Com textos curtos e de fácil leitura, trazia notícias e curiosidades sobre os cantores de música sertaneja que se apresentavam nas grandes emissoras de rádio, como a Tupi de São Paulo, que chegava ao interior com facilidade. No encalço da ampliação de espaço cultural e, especialmente, de consumidores para o gênero, a Revista Sertaneja se aliava ao rádio. Dessa maneira, ela construía um segmento de mercado ainda pouco explorado. Entre outras coisas, a proposta dessa Revista era fornecer aos aficionados uma chance conhecer, via páginas coloridas e chamativas, aqueles artistas que deles só se ouviam vozes. E nesse entrelaço da revista e rádio, artistas, leitores, jornalistas, locutores e ouvintes, construíam uma vertente moderna para a música sertaneja.
Dia 04 de dezembro de 2013
Local: Bloco 5 O B – sala 301
Das 14 às 18 horas
Tema norteador: Rádio e relação com o ouvinte
Rádio, Encanto e Lugar: Georeflexões acerca da relação tecnologia-homem
Palestrante: Carlos Roberto Bernardes de Souza Júnior
E-mail: carlosroberto2094@gmail.com
Resumo: As tecnologias de comunicação, popularizadas inicialmente pelo rádio, afetaram e afetam as formas como os sujeitos constroem símbolos e significações para o espaço no qual estão inseridos. Usando da categoria geográfica lugar, cuja abarca os enraizamentos, pertencimentos e vivências dos sujeitos relacionadas à determinadas parcelas do espaço, buscamos perceber como o Rádio metamorfoseia esta relação. Além disso, tentamos verificar o encanto que esta tecnologia causa nos diversos sujeitos com a intenção de refletirmos para além do espaço pelo espaço, mas encontrarmos o que está por trás das dinâmicas deste.
Rádio: um espaço para ser resgatado
Palestrante: Tereza Cristina Tesser
E-mail: tereza.tesser@globo.com
Resumo: O trabalho feminino no início meios de comunicação poucas vezes é ressaltado com a importância devida. Após publicar o livro “De Passagem pelos Nossos Estúdios” que apresenta pesquisa inédita sobre história do Rádio, focalizando a presença feminina nos 20 primeiros anos, nas capitais do Rio de Janeiro e de São Paulo, se faz necessário uma reflexão: foram praticamente dez anos debruçada nas histórias das mulheres que participaram do início do Rádio, no Rio de Janeiro e São Paulo. Lindas trajetórias, tristes despedidas e preconceitos escancarados foram vivenciados.
Em tempos de resgate, surge agora a discussão sobre as biografias. Como resgatar a história de um tempo, sem contar as histórias de pessoas que foram e são importantes para a cultura nacional? Questionamos tanto que o Brasil não tem memória e o que fazemos para garantir que as novas gerações conheçam nossas raízes?
O papel do rádio no espaço rural brasileiro: rompendo fronteiras
Palestrante: Jéssica Soares de Freitas
E-mail: jessicasoaresfreitas@gmail.com
Resumo: O espaço rural é marcado por limitações invisíveis no que se refere ao avanço tecnológico na informação. Atualmente diversos lugares ainda não possuem antena de celular e tão pouco a aclamada internet. A rede de energia também se limita em algumas regiões, sendo que mais de dois milhões de brasileiros vivem sem este privilégio segundo o senso 2010 do IBGE. Dentro dessa perspectiva, os sujeitos que ali vivem ficam “alienados” ao que acontece no resto do planeta, sem informação transmitida pelos “cabos da eletricidade”. O rádio possui papel fundamental no processo de rompimento dessa barreira. Neste trabalho buscamos analisar como a “caixinha” mostra um novo horizonte para essas populações, transmitindo informações diversas para aqueles que pouco possuem.
Vozes de Uberlândia: as memórias de uma cidade
Palestrante: Larissa Rosa Netto
E-mail: larissarosajornalismo@hotmail.com
Resumo: O trabalho é uma grande reportagem radiofônica com duração de aproximadamente uma hora que aborda a história e a transformação de Uberlândia contada por seus personagens. Feito com base em depoimentos de moradores com mais de 60 anos ou que vivem na cidade desde muito tempo, o “Vozes de Uberlândia: as memórias de uma cidade” resgata “causos”, as memórias e as histórias vivenciadas, com o objetivo de informar e entreter os ouvintes. A evolução da cidade e a época vivida também são retratadas por quem viveu nos primórdios da cidade mineira até hoje.
O Rádio em comunidades de agricultores familiares: perspectivas de inclusão social e desenvolvimento rural do sertão piauiense
Palestrantes: Danilo Rodrigues Ferreira/Jakeline Rodrigues de Aquino
E-mail: jakelineraquino@hotmail.com
Resumo: Este estudo tem como objetivo compreender a importância do rádio, no cotidiano de agricultores familiares do sertão piauiense, além de investigar se as informações radiofônicas transmitidas contribuem para o desenvolvimento sustentável das comunidades rurais em questão. A sociedade contemporânea vive em constante vínculo com os acontecimentos mundiais através dos meios de comunicação. O rádio, por exemplo, é um dos principais instrumentos de difusão de ideias por ser o meio de comunicação mais rápido e abrangente. Nesse contexto, questionamos o papel que a comunicação radiofônica desempenha no processo de desenvolvimento de comunidades rurais, no sertão piauiense. Através de pesquisas bibliográficas, realizadas para tal estudo, percebe-se que o rádio, além de informação, deve transmitir valores e enfatizar a educação em sentido amplo, propiciando assim a cidadania e a inclusão social.